Biografia
Viveu a sua infância no Spanish Harlem, um bairro pobre da cidade de Nova York e os seus pais eram descendentes de protestantes irlandeses.
Na juventude foi um craque no basquete e tinha um físico musculoso e 1,85 m de altura. Começou no picadeiro como acrobata e durante dez anos se apresentou em feiras, circos e em shows de variedades com o Ringling Brothers Circus.
Começou no cinema em 1946, trabalhando com o diretor Robert Siodmak, com quem faria ao todo três filmes. Atuando em filmes de acção, thrillers e westerns, movendo-se gradualmente para papéis mais exigentes e sérios e para o cinema europeu, à medida que ia ganhando prestígio. Participou em dezenas de filmes dos anos 1940 aos anos 1980 e seu talento foi reconhecido quando ganhou o Oscar de melhor ator em 1960 pela interpretação de um caixeiro-viajante e ex-estudante de Teologia no filme Entre Deus e o Pecado. Nesse mesmo ano, trabalhou com John Huston em O Passado não Perdoa.
Foi nos anos 1950 que alcançaria a maior popularidade, tendo sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, de 1953, pela atuação no filme "A Um Passo da Eternidade". Receberia mais três indicações: em 1960 pelo já citado Entre Deus e o Pecado; em 1962 por O Homem de Alcatraz e em 1980 por Atlantic City. Além das interpretações dramáticas, Lancaster brilhou em filmes nos quais podia exibir sua excelente forma atlética, como no drama Trapézio (1956).
Além da reputação de um ator sempre eficiente, Lancaster foi também um empresário ambicioso e bem sucedido e realizou várias produções independentes com sucesso. O filme Marty, vencedor do Oscar de 1955, foi produzido pela companhia de Harold Hecht e Burt Lancaster; foi produzido com um pequeno orçamento, pois precisavam de um filme que "perdesse dinheiro", devido aos impostos. Mediante, porém, o sucesso de crítica, investiram mais na promoção e na publicidade, e o filme foi um sucesso no Oscar e em Cannes.
Fonte: wikipédia